Na literatura atual descreve-se uma grave síndrome de imunodeficiência que afeta as lhamas jovens, porém não atinge outros camelídeos da América do Sul, como as alpacas, quanacos e vicunha.
A idade média de início da doença é de um ano. A maioria dos animais afetados está clinicamente normal e cresce bem até o momento do desmame quando começam a perder peso e sofrem seguidas infecções oportunistas.
Essas infecções são causadas por diversos agentes bacterianos, fúngicos e protozoários. As infecções do trato respiratório são freqüentes. A memória dos linfócitos são normais ou deficientes, porém as respostas a fitohemaglutinina, concanavalina A e proteína M estreptocócica, estão muito deprimidas.
As biópsias dos nódulos linfáticos mostram uma diminuição dos linfócitos T nas áreas paracorticais, estando os folículos primários nas áreas de linfócitos B hipoplásicos (pouca atividade) e carentes de centros germinativos. Os animais também tem baixos níveis de IgG e resposta muito debilitada as vacinas de Clostridium perfringens (bactéria), devido as respostas dos linfócitos T e B deprimidas.
A causa dessa síndrome é desconhecida. Alguns pesquisadores detectaram atividade da transcriptase reversa nos tecidos e partículas com a microscopia eletrônica que são compatíveis com a infecção por retrovírus. No entanto, a aparição contínua da doença em lhamas jovens sugere que o processo pode ser hereditário. Embora a terapia paliativa possa ser administrada o prognóstico a longo prazo é ruim.
REFERÊNCIAS:
- Introducción a la Inmunología Veterinaria – Oitava edição- Ian R. Tizard
- http://www.infopedia.pt/$camelideos
- http://migre.me/Xdz2
sábado, 17 de julho de 2010
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